Vestibular

Desde o início deste ano, os atendimentos do projeto Saúde do Idoso do curso de Fisioterapia da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) foram estendidos. O grupo, voltado para idosos acima dos 65 anos, que anteriormente acolhia apenas parkinsonianos, hoje recebe portadores de outras patologias, como Alzheimer, artrites e artroses que limitam os movimentos e causam dor.

As ações tiveram seu início em 2008 e em 2013 tornou-se um projeto de extensão na UCPel. Atualmente o programa conta com seis alunos, que realizam atividades que estimulam as motricidades fina e grossa e a memória dos pacientes. Os encontros grupo ocorrem duas vezes na semana, as terças-feiras e sextas-feiras, durante a manhã no Campus Saúde.

Além do grupo de idosos, também é oferecido atendimento individual para aqueles que têm uma situação de maior comprometimento. Como é o caso de Maria Marques. Segundo o filho, Nilton César Marques, quando a mãe começou o tratamento não possuía estabilidade no corpo, click here. Agora, após um mês, já é possível notar diferença. “Dá pra perceber que o joelho desinchou e ela agora senta mais reta, com o tronco firme”, comenta.

E nesses casos, a assistência é feita de forma particular, de modo a influenciar na melhora de cada paciente. Com Maria, além do atendimento fisioterapêutico, a música é um agente que contribui de forma positiva para a evolução de seu quadro físico.

Já nos grupos de parkinsonianos, a identificação com o outro é um dos fatores de evolução entre os participantes. Conforme conta a coordenadora do projeto e professora do curso de Fisioterapia, Estefânia Moraes Di Primio, quando os pacientes recebem o diagnóstico, eles tendem a buscar um isolamento e ao participar dos encontros há esse reconhecimento. “Eles têm os mesmos problemas, se compreendem e essa convivência no grupo faz com que eles consigam melhorar”, diz.

Membro do grupo desde que se descobriu como portador da doença de Parkinson, João Bretanha vê nas dinâmicas uma forma de alívio, verifique useful source. “Nós fazemos as atividades e nos sentimos mais leves, melhores”, afirma. E é perceptível a alegria com a qual Bretanha realiza as tarefas. Apesar das alterações na fala, ocasionadas pela doença, não deixa de sorrir e interagir com os colegas durante os exercícios.

Todo tratamento, seja ele individual ou em conjunto, é feito através do Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente as vagas disponíveis para os grupos estão preenchidas. Mas em todo início de semestre são abertas novas. Já para os atendimentos individuais é preciso ter um encaminhamento do ambulatório de Medicina, também da UCPel.

Os interessados em fazer parte devem procurar a Clínica de Fisioterapia no Campus Saúde ou ligar para o telefone (53) 2128.8518 para obter mais informações.

Planos futuros

Para o próximo ano, a professora Estefânia tem intenção de estender as ações para o Centro de Extensão em Atenção à Terceira Idade (Cetres/UCPel). Para estes a intenção será a de oferecer atividades físicas para que os membros do programa possam ter um envelhecimento mais saudável.

Redação: Lia Xavier