pós-graduação

Professores e egressos da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) estão se unindo com o objetivo de prestar auxílio aos afetados pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19).  Diante do atual cenário, as redes sociais tornaram-se espaços de solidariedade, em que ajuda profissional gratuita está sendo ofertada àqueles que, por ventura, encontrem dificuldades para se adequar a uma nova rotina de trabalho ou lidar com as consequências psicológicas do isolamento social.

Proprietária da empresa C&M Comunicação e Marketing, a professora Cristina Russo Porciúncula, conta que sentiu necessidade de expôr seus conhecimentos em comunicação organizacional para ajudar os diversos profissionais que precisam se adaptar ao trabalho a distância. Em suas redes sociais, ela divulgou uma série de dicas sobre como obter melhor rendimento na hora de trabalhar em home office.

“Tento trazer uma perspectiva boa, buscar alternativas e acalmar as pessoas que estão tendo dificuldades com a situação. O mais difícil é ter disciplina para organizar a rotina”, comenta a professora da UCPel, que possui seu próprio escritório em casa. “Deixo o celular no silencioso, crio uma rotina de horários, coloco planejamento em post it’s e ajo como se estivesse na empresa. Ter diálogo com os familiares também é fundamental. Pedir silêncio e buscar o melhor lugar para trabalhar, sem barulhos e interrupções”, entrega.

 

Saúde mental

Quem está com o emocional abalado e preocupado com as incertezas do futuro também pode encontrar ajuda gratuita nesse período. Isso porque, através de um movimento nas redes sociais, profissionais recém-formados da área da Psicologia se colocaram à disposição para ajudar com conversas e suporte psicológico. É o caso da egressa da UCPel, Letiene da Silveira Krüger, que se viu motivada após observar a baixa oferta do serviço nas redes públicas de saúde. “Para alguns pode ser um momento de extrema dificuldade, uma vez que nem todo mundo tem condições financeiras de ficar em casa”, disse.

Segundo a psicóloga, as pessoas com histórico de ansiedade, depressão e outros distúrbios podem ter tais transtornos aflorados durante o período do isolamento. “Nosso papel serve como um apoio psicológico. É de um valor muito grande oferecer de forma gratuita uma forma para que se sintam acolhidas, escutadas”, comenta Letiene. 

 

Contribuições bem-vindas      

A solidariedade ainda vai além da ajuda profissional. A coordenadora do curso de Fisioterapia, Giane Braida, realizou uma publicação em que se dispõe a dividir remédios e até mesmo alimentos nos tempos de pandemia. “A gente tem que ser solidário, porque várias pessoas terão dificuldade em pagar suas contas e administrar suas vidas, go to this site. Se cada um de nós fizer um pouquinho ajudando um colega, um amigo ou até mesmo um desconhecido, vai fazer diferença no final”, comenta.

 

Redação: Rafael Mirapalheta